A indústria da moda, atual, tenta ser cada vez mais abragente, mais democrática, mais acessível. Tendências como: fast fashion, compras em brechós e "compras" no seu próprio guarda roupa (shop your own closet) são exemplos de esforços que vem sendo feitos para levar a consciência fashion a um público maior. Neste ano, tenho notado que a indústria vem se aproximando de outra fatia do mercado, a fatia com recheio extra e cobertura dupla. A fatia plus-size.
É obvio que apenas uma porção ínfima do mercado tem as medidas das modelos fashion e, é mais obvio ainda que, nem todo mundo está disposto a fazer greve de fome para usar a modelagem do momento. Por isso, as meninas reais fazem uso de diversos truques de styling para conciliar o que desejam e o que lhes cai bem. Esse comportamento chamou a atenção da indústria, que percebeu que o real-size/plus-size é um mercado que há muito tempo vem sendo ignorado.Diante dessa apetitosa oportunidade de negócios, o mundo fashion vem se diversificando suas modelos, incluindo modelos tamanho 40, 42, 44, 46, 48. A V magazine fez uma edição inteira com modelos real-size, Chanel e Jean Paul Gaultier incluiram Crystal Renn -übertop da categoria- em seus desfiles, além disso os tamanhos democráticos têm sido tema de diversas linhas vestuário e editoriais de moda.
Laura Catteral para Marie Claire francesa- junho 2010
Curves Ahead: editorial da edição real-size da V magazine - janeiro 2010
One Size Fits All: outro editorial da edição real-size da V magazine, cujo intuito é mostrar que um look estravagante pode tanto ser usado por uma modelo magérrima quanto por uma real size -nesse caso a top Crystal Reen.
Cristal Reen: Antiga magérrima, atual top plus size. Escreveu um livro contando a agonia que passou quando aos desesseis anos recebeu a promessa de carreira de modelo internacional contanto que perdesse 22cm de quadril.
Tara Lynn: tamanho 48, uma das modelos mais requisitadas do ramo.
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